A Hortaliça

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Trocadilhos tolos e conduta absurda
Edição #004, de 31 de janeiro de 2002.
Classificação: hobbit
Periodicidade: de quando em quando
Tiragem: 75 exemplares

hortalica@gmail.com
Parece um cesto de amoras (Aristóteles)

 

"Os hanaufabeto de oge cerão os intelequituau de amanhã!"
(anônimo)

 

EDITORIAL
Vanessa Barbara
 

"Conhecemos o som de duas mãos batendo palmas. Mas qual é o som de uma mão batendo palmas?" (J. D. Salinger, não necessariamente nessas palavras)

Pois é, você pode reler essa frase muitas vezes, em voz alta, de cócoras, de trás pra frente, ficar pensando, vai pedir ajuda pros parentes mais velhos, e ela ainda vai continuar tendo um sentido oculto extremamente assustador. Quanto mais você pensa nela, mais você acha a frase terrível. Eu, por exemplo, só parei de pensar sobre a expressão quando subitamente comecei a enxergar o mundo em slow-motion, e corria pra algum lugar só pra olhar pra trás e ver meu rastro, em posição de Lag, como uma velha-eu a três segundos atrás. Eu sei, assusta.

Pois bem, é essa a impressão que você vai ter ao ler esse monte de lixo hoje, porque, convenhamos, eu não fiz o maior esforço pra equilibrar o naipe das bobagens que vinham chegando. Se Salinger estivesse aqui, ele estaria batendo palminhas de contentamento como uma foca feliz, e rindo de maneira histérica e espalhafatosa – enquanto tirava a flonfa do umbigo e lia Reader's Digest. Nesta edição #004, o Sr. Nexo, a Amiga Coerência e o Vovô "Noção" foram dar uma longa volta e esqueceram suas blusas de frio. Não foi intencional, mas conseguiu-se reunir os melhores enxertos literários cheios de lucidez e coerência que jamais foram vistos por estas bandas.

Se você conseguir chegar até o fim, ótimo. Mas não espere se degradar e alcançar o "estado slow-motion": corra, corra com o que tem de mais valioso, para qualquer lugar. Troque seu nome! Use um pedacinho de barba no meio do cavanhaque! Crie carunchos de arroz! Ainda pode haver tempo. Mas, se você - além de ter lido tudo isso - tiver realmente entendido a sacada do Salinger, então sei lá. Continue escrevendo pra cá, limite-se a manter suas funções vitais e esqueça - não há mais esperança.

Lembrando que muitos textos que não foram publicados aqui serão publicados em outras edições, ou então serão jogados no triturador de vitaminas e servirão de alimento aos órfãos. Continuem mandando contribuições e e-mails a esmo, pois um dia atingiremos a meta de sete milhões e meio de assinantes em dois meses, e finalmente poderemos contar com um exército de curiosos para encontrar o Bruno, que Alá o tenha (v. "Bruno").

Como diria Júlio César, cujo sonho era virar o Dumbo,

"Amigos, romanos, homens do campo e cidadãos de Roma: emprestem-me seus ouvidos!"


:: BLOCO DE NOTAS AZUL #10 ::
Daniil Kharms, tradução de Daniel Pellizzari

Era um cara ruivo, sem olhos e sem orelhas. Ele também não tinha cabelo algum, então era apenas teoricamente considerado um ruivo.

Ele não podia falar, porque não tinha boca. Ele também não tinha nariz.

Ele não tinha nem mesmo braços ou pernas. Ele não tinha barriga, nem costas, nem coluna e nem qualquer tipo de entranhas. Ele não tinha coisa alguma. Assim, fica meio difícil de entender sobre quem estamos falando.

Sendo assim, é melhor que não falemos mais nada sobre ele.


:: MAS ::

Mário Quintana

... Mas vamos fechar os olhos, agora, e pensar numa outra coisa...


:: A GRANDE SAGA DA ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA ::

Isso que dá praguejar a esmo, crianças. Alguém duvidou, então estamos aí: apresentamos neste humilde espaço a grande produção do verão de 2002: "A Saga da Enciclopédia Britânica", tragédia em três atos. Na apresentação de hoje, "O Mundo Maravilhoso da Letra H".

Cena 1

Uma biblioteca antiga, com estantes gordurentas e acinzentadas. A câmera vem deslizando e focaliza uma velha mesa de mogno. O astrônomo George Hale, vestido de azul, com chapéu sobre os joelhos, lê um livro. Seu melhor amigo, Stephen Hales (o químico), de branco, está de pé, sonhador.

HALE – Fascinante essa nova edição da Britânica.
HALES – Hu-hum.
HALE – Mal posso esperar pra chegar no volume 8! A aclamada letra L...
HALES – É.

(Um estrondo. Da porta, surge um Haicai. Um enorme, furioso e amarelo Haicai.)

HAICAI – Todos parados! Reverenciem o pequeno poema japonês!

(Hale e Hales olham com desdém. O poema – substantivo, e ainda masculino – se desfaz em três versos, e suas dezessete sílabas rolam pela sala como bolinhas de ping-pong. Impassível, Hale dá continuidade à fresca leitura.)

HALES – Ah! Bela Haifa...

(Haifa entra. É uma alemã gorducha, com bandejas douradas em ambas as mãos e uma expressão de hiena. Hiena, o mamífero carniceiro de pêlo cinza ou ruivo com malhas escuras. Haifa sorri e começa a recolher as sujeiras de Haicai. A câmera volta para Hales e Haifa sai.)

HALES – Não, não a criada Haifa. A cidade, Haifa, em Israel.
HALE – Refinaria de petróleo.
HALES – Onde comprei minhas bolinhas de ping-pong. 227 mil habitantes.
HALE – E dezessete cães-de-caça.

(Hales olha esquisito. Puxa uma poltrona e senta, entre a fotografia de Alexander Haig e um pedaço de polenguinho estragado. Final da cena)

Cena 2

Preto-e-branco. Imagens de Alexander Haig, um moreno alto cheio de covinhas. Haig veste uma bandeira dos Estados Unidos e tem os pés descalços. Conversa com seu pequenino hamster, Cassius Robertus, não catalogado.

HAIG – Como, quem sou eu??

(Focaliza o Hamster, que ainda por cima é vesgo)

HAIG – Secretário de Estado de Reagan. Renunciei em 82. Ajudei Nixon, Kissinger, o Vietnã! Diabos! Onde você estava esse tempo todo?

Fade out.

Cena 3

Volta para a biblioteca. Hales está tirando as cutículas e Hale – inexplicavelmente – tem um pano em volta da cabeça.

HALES – Que diabos...?
HALE – Haik. Substantivo masculino, árabe. Grande véu quadrado com que se cobrem as mulheres orientais. Todos deviam...

(outro estrondo. Haifa, a criada alemã, tem uma grande faca na mão. Ela traz o temível Hai-ho, criatura multiforme e molenga, com o aspecto de uma geleca de framboesa)

HALES – Trouxe amigos, Haifa?
HAIFA – Gmmmf.

(Hale corre os olhos pelo livro. Levanta em um pulo. Close.)

HALE – Não adianta, dramaturgo. Hai-ho é só um rio. Chinês, ainda. Não pense que...

(Outro estrondo. Dessa vez é o teto: um pedaço de estuque se desprendeu e caiu sobre a pobre Haifa. Hai-ho e Hales tiram a alemã da sala e deixam Hale absorto em seus pensamentos.)

Hale olha pro chão. Com o estrondo, a enciclopédia voara e se perdera entre os escombros. Ele tira da gaveta o volume 8. Labaredas consomem a parte de trás da biblioteca.

HALE – Lábil. Adjetivo. Que escorrega ou desliza facilmente.

A câmera vai fechando em uma grande e pesada bola de estuque, que se desprende do teto e escorrega (facilmente) em direção a Hale, até que...

Cai o pano. Aplausos.


:: PROCURA-SE ::
Quem reconhecer este rapaz, favor avisar com urgência. Vivo ou morto.

:: Vanessa :: Bruno Mascarenhas, 23 anos, sozinho, sem-amigos, rapaz bem de vida e bem apessoado, usa as cores neutras com muito estilo (sapato combinando com o cinto, por exemplo, e prefere tons pastéis e escuros). Área de atuação: marketing financeiro, em uma Multinacional paulista. Acabou de se mudar de Gramado (RS), onde deixou família e amigos, rumo à cidade grande com sua tatuagem no pulso e disposição pra fazer novos amigos e se casar com a Ana. O nome foi modificado para preservar os envolvidos. Bruno ainda ganha lindos origamis de garotas entediadas, e cede seu belo folheto de peça de teatro em prol da arte nacional.

:: Stephanie :: Aposto uma morsa de origami que eles se casam e vão morar no flat dele no Itaim Bibi, junto com seu setter irlandês na companhia do primo e da namorada do primo... "Eis a história do pequenino amigo, o mangusto Riqui Tiqui Tavi, conhecido do tosco garoto inglês Teddy. Ríqui-Tíqui-Távi travou sozinho, pelas salas de banho do grande bangalô, na estação militar de Sigáuli. Darzi, o pássaro alfaiate..." (essa última parte não tem conexão possível com as demais)

:: Vanessa :: Ei! Aposto ainda que o Bruno (que tem um apelido em Gramado, mas não sabemos qual é) está prestes a convidar a Ana pra ir no MAM ver a exposição do ruivo Crítias (o escultor de legumes), e depois tomar sorvete de... pistache, que é o sabor preferido dele, e juntos irem dançar pela noite afora, em algum lugar do momento. Nias. É, no Nias. No dia seguinte, estarão num churrasco da vó da namorada do primo do Bruno, e ela vai ostentar uma reluzente aliança de cobre, que o adorável Bruno adquiriu do lado da AT&T, ou da Computer Solutions Inc., que é onde ele trabalha.

:: Stephanie :: Ah, não sei, o Bruno deve ser tímido demais pra chamar a Ana, porque, de volta a Gramado, ele devia ter um apelido tipo "pastel", por ser tímido e tosco! Mas, quando ele convidar a Ana, com certeza ele vai levá-la pra tomar capuccino no Frans Café da Vila Madalena, perto da casa do primo dele... e enquanto isso, vai contar sobre quando ele perdeu um contrato importante do chefe (ou derrubou café) quando ele era estagiário em Gramado...

:: Vanessa :: O livro preferido dele é O que podemos aprender com os gansos ou Pollyanna. Ele adora ler a Folha Ilustrada e o Caderno Equilíbrio, e o sonho dele é se casar, comprar uma casa em Itapema, ter 6 filhos, comer espaguete aos domingos e coisetal. Aos fins de semana, quando o primo dele está ocupado com a Melanie, ele se põe a pegar filas intermináveis (no açougue, no correio, no teatro, na casa de massagem, no INSS) e fica sonhando com o walkman de 33 volumes da Semp Toshiba, que ele vai poder comprar um dia. No apê do Bruno tem um porta-retrato com a foto dos pais, uma coleção de CDs do Faith No More e uma pilha de revistas em quadrinhos do Homem-Aranha. Ele parece com o irmão da Patrícia, veste Iódice e tem um sotaque muito, muito engraçado. Recompensa-se bem.



:: OCO ::
de R. U. Sirius, fundador da ciber-revista Mondo 2000

Será que a vida vai ser sempre esses cappuccinos frappés, essas opções na Bolsa, estes fluxos de capital, estes implantes de seios, por toda a eternidade?


:: CORRESPONDÊNCIA ::
e-mails terríveis interceptados pela Apple, enquanto brincavam de Monkey Island em rede

Anacleto.

Toda vez que eu vejo o Anaxímenes, seja pela TV ou pela janela de casa (ele passa e me acena espalhafatosamente, principalmente quando eu estou dormindo de barriga pra cima), toda vez que acontece isso eu lembro de lagartixas. Gordas. Gosmentas. Schlept. Por que isso acontece? Gostaria que a faculdade me fornecesse um desconto na terapia em grupo e no tratamento com choques e redemoinhos.

"Turbilhões de água."

Hum??

"Turbilhões de água, é o nome científico pra esses redemoinhos", disse alguém sentado aqui perto, que eu, sinceramente, não sei quem seja.
Enfim.

Levarei caneta, papel, minhas tartarugas de pelúcia e o meu amuleto em forma de pato assado (que eu roubei na exposição do Egito), para Alá me proteger e a minha colheita ser fecunda.

Mas ah! Sim. Consegui fazer a minha fita dos Saltimbancos funcionar, através de chutes sucessivos e gritos como "Morra", "Desgraça" e "Faço votos de que as pombas descarreguem mísseis pastosos em sua cabeça". Aí funcionou. E foi um momento mágico.

Escuta. Atentamente. Pense bem. Você acha que alguém ia perceber se eu trocasse as faceiras tartarugas do lago da faculdade por pedras coloridas? Responda rápido. Gostaria de propor uma passeata em prol dos animais marinhos engolidores de balões de hélio desbotados que balouçam ao sabor das ondas como se fossem águas-vivas. Isso vai melhorar o ensino no país e vai deixar muita gente contente, afinal, tartarugas costumam ser lideranças carismáticas. E discursam melhor que vocês, do Centro Acadêmico. Nada pessoal, claro, mas elas são gosmentas e não há quem consiga levantar a voz para uma delas. E são verdinhas. Ninguém nunca apontou o dedo a jabutis.

Sobre o seu e-mail, não entendi a parte da "nuvem negra de betume", e também o parágrafo em que você diz para nunca mexermos com lhamas enfurecidas. Em que medida os montinhos de feno podem contribuir para uma sociedade mais confortável?

Sem mais, despeço-me.
Eu, a Não-Você.


:: FUTEBOL ::
Considerações interessantes de pensadores clássicos

"Nem que eu tivesse dois pulmão eu alcançava essa bola."
Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo.


:: AH ::
por Kristian Wilson, Nintendo Inc, 1989 (publicado no Zine 700km)

Jogos de computador não afetam crianças. Quer dizer, se o Pac-man tivesse nos afetado quando éramos pequenos, estaríamos todos correndo em salas escuras, mastigando pílulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas.

:: APONTAMENTOS SOBRE O ENTARDECER CÚPRICO ::

"Só uma combinação improvável de resultados nos levaria ao título", ele disse, com os olhos marejados e a mão amarela. Afinal, não era todo dia que Orlando, o Rotundo, consertava a epiglote de populares com apenas um martelinho e dois pedaços de durepox, em plena avenida Guacá. A noite apenas começava.

Parte II - O Ínterim

Com otite, mas ainda vivo, Félix M. galgou os degraus do sucesso, rumo ao contentamento pessoal, e declarou: "Felizes os que têm boinas, assim não se preocuparão com a calvície". E foi aclamado aos quatro ventos, de pé.

Epílogo

Pois enquanto houver rícino, haverá caretas, e enquanto Psístrato viver, as hordas condenadas a dez anos de Tupperware (grátis) não terão uma segunda chance sobre a Terra. Assim declarou Orlando Rotundo e os mares se abriram, as anêmonas morreram de medo de altura e uma velha modinha espanhola parou subitamente de ser executada. "Seus filhos o perpetuarão" (Ez., 66-6).

Ao longe, um garotinho ruivo entoava: "Compra mãe, compra Cremucho".



:: ENCERADEIRA PARA GOVERNADOR ::
Acredite, você pode passar um tempo assustador pensando nessa frase - colaboração de Sérgio Praça

“Com US$ 20 milhões consigo eleger um tijolo “
(de um famoso publicitário norte-americano)


:: ... E FEZ-SE A LUZ ::
Nosso padroeiro bigodudo sempre tem algo a dizer

"Não há fatos eternos como não há verdades absolutas"
Nietzsche


:: PÉROLAS DO READER'S DIGEST - PARTE I::
Leia com calma e imagine as matérias. Depois pense no naipe da pessoa que inventa os títulos, e sinta-se pequeno, muito pequeno.

Eu sou o fêmur de João
Como tomar uma casquinha de sorvete
Nossa maravilhosa circulação linfática
No Mundo Mágico dos Móbiles
Que é o tempo?
O maiô verde de minha tia
Corvos, Quase Gente!
Fadiga: o que é e como vencê-la
Macacos me mordam se não é genial
A Festa do Dente Sagrado
Assuma sua casca de laranja


:: BLAH ::
Mande sua resposta para cá, sem limite de tamanho ou falta de coerência

"Se você pudesse ser um legume, qual você escolheria?"

- "Queria ser um pimentão mágico de Springle Star!! Para ser o Onipotente!" (Rafael Lazzarotto)
- "Eu gostaria de ser um catalupo. Porque catalupos são legais. [refletindo...] Catalupos são leguminosas?" (Mellissa, SP)
- "Um berinjelo. Nada mais discriminado e desprezado pelos outros legumes mesquinhos do que O Berinjelo. Precisamos fazer algo sobre isso" (J. Marcuir, Itu)
- "Adoraria ser um chuchu, pras pessoas apertarem minhas bochechas e me chamar pelo meu nome-apelido" (Pancho Gonzalez, PR)


:: VOCÊ PERGUNTA, NÓS NÃO DAMOS A MÍNIMA ::
Questionamentos sadios de uma sociedade doente

??? Para que serve o bolso em um pijama? (Sérgio Praça, SP)

- Para guardar as mãos. Pombas;
- Para grudar o chiclete no início da noite e de manhã já ter algo pra mascar;
- Moedas antigas, ingressos para teatro, números de telefone, guarda-chuvas, livros raros. Tudo o que você já perdeu na vida pode acreditar que está por lá;
- Porque é fashion;
- Para guardar bons sonhos?;
- Para ter um lugarzinho onde colocar a meleca.

??? Por que o Pato Donald aparece enrolado numa toalha quando toma banho, se ele não usa calças? (S. P., de novo)

- Porque ele tem frio, caramba;
- Porque penas não são impermeáveis, por isso ele tem que se secar durante algumas horas;
- Saudades da Escócia;
- Para se manter limpinho durante mais tempo;
- Porque é fashion;
- Os patos têm razões que a própria razão desconhece.


EXPEDIENTE

Este Zine é impessoal. Computadores meticulosamente programados desenvolvem os textos, se emocionam com eles, revisam e publicam a visão neutra e imparcial da coisa toda. O único responsável possível é a instituição "Da Redação".


... Para ser lido na maldita hora da noite em que tudo é engraçado (que vem logo após a hora em que nada faz sentido e antes daquela em que tudo faz sentido) - Stephanie Avari

Você está recebendo o !!DAMN!! Zine porque (oinc!) estava na lista de pessoas suspeitas do catálogo de endereço dos Illuminati. Caso não queira voltar a receber esse monte de lixo, mande um e-mail para vmbarbara@yahoo.com, e escreva na linha de assunto: "Parem de incomodar minha família". Se quiser que mais vítimas recebam o Zine, também escreva para cá mandando o endereço dos condenados e o número e senha de suas contas bancárias.

!!DAMN!! Zine - o zine das coisas que eram, das coisas que são o que são, das que não são o que não são e das que poderiam vir a ser o que não foram. Parceiro do tablóide norte-americano "O Sol da Meia Noite", mas haja o que houver não olhe pra trás agora.


God is coming.
Look busy.



2005 Vanessa Barbara